Primeira atividade - Gabriel Luz
INSTITUTO DE ARTES
DEPARTAMENTO DE ARTES CÊNICAS
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ARTES CÊNICAS
Professor: Marcus Mota
Matricula: 22/2101319
Analise de três dissertações
O trabalho se resumirá a abordar três dissertações de mestrado com o tema “mediação teatral” como ponto central e objeto das pesquisas. Ambas as dissertações são frutos do programa de pós graduação em artes cênicas da Universidade de Brasília e foram encontradas no repositório de teses da UnB. Seguindo uma ordem cronológica para essa análise, serão observadas as seguintes dissertações: “Formação de espectadores jovens e adultos: a recepção teatral no programa educativo ‘SESC Arte-educação Transformando Plateias’” da pesquisadora Martha Morais, orientada pelo Professor Doutor Marcus Mota e defendida no ano de 2014; “Experiência e mediação em teatro: abandonar-se para não abandonar” do pesquisador Glauber Corasdasqui, orientado pela Professora Doutora Roberta Matsumoto e defendida no ano de 2015; “A mediação como (dilatação da) experiência estética: uma análise do projeto mediato” da pesquisadora Arlene Von Sohsten, orientada pelo Professor Doutor Graça Veloso no ano de 2016.
Em cada uma delas se buscará as semelhanças e diferenças entre as formas de organização do sumario; as metodologias utilizadas; a bibliografia e aspectos que sejam relevantes em cada uma delas para a minha pesquisa individual no tema.
1. Formação
de espectadores jovens e adultos: a recepção teatral no programa educativo
‘SESC Arte-educação Transformando Plateias’
Palavras-chave:
Espectador. Recepção teatral. Gestão cultural. Experiência estética.
A primeira dissertação a ser analisada será o trabalho da pesquisadora Martha Morais, orientada pelo Professor Marcus Mota no ano de 2014. O trabalho é uma análise do programa cultural “Sesc arte-educação: Transformando Plateias” idealizado pela própria pesquisadora e surge de uma demanda prática que a pesquisadora descobriu na sua experiência como gestora cultural do teatro Sesc Paulo Autran em Taguatinga Norte – DF.
A pesquisadora parte do ponto onde ela é gestora cultural do espaço citado acima, logo, a pesquisa tem como olhar primeiro sobre a mediação teatral o ponto de vista da organização da macro estrutura produtiva e mercadológica do objeto de pesquisa. Porém, a pesquisadora deixa evidente que “para formar espectadores não basta somente oferecer-lhes o acesso físico ao teatro” (MORAIS apud DESGRANGES), desta forma, ela não se limita a analisar a cadeia produtiva na formação de espectadores, mas também “pretende provocar o saber-sensível dos espectadores escolares, buscando despertar “sentido nos sentidos” (DUARTE, 2001) e/ou o “pensar com as tripas” (MAFFESOLI, 2001) pela experiência estética.” (2014:14)
1.1.Organização
da pesquisa
Deixando
de lado os aspectos conceituais sobre gestão cultural aliada a arte educação,
muito presente no corpo do texto e de caráter relevante para a minha pesquisa e
indo para uma análise da dissertação como estrutura, o primeiro ponto a ser
analisado é a organização do sumario, ou, a organização dos tópicos a serem
abordados na pesquisa.
Além da introdução, a dissertação é
dividida em três capítulos cada um com a sua especificidade e com itens relevantes
para a dissertação. Ao final desses três capítulos ela termina a escrita com as
considerações finais. Em seu primeiro capitulo, a autora descreve as
metodologias por ela utilizadas e como essas metodologias foram escolhidas com
base em seu objeto de pesquisa. O segundo capitulo traz os conceitos
pertinentes a pesquisa como: espectador, mediação cultura/teatral/artística,
estética e experiência. Já no terceiro, ela traz estudos de caso de projetos de
mediação tais quais como: o Festival de teatro brasileiro, o projeto teatro na
escola/fundação Athos Bulcão, a escola EDUSESC, entre outros com entrevistas
semiestruturadas e registros audiovisuais da experiência.
1.2.Bibliografia
Como bibliografia, a autora traz os
seguintes pesquisadores: Rancière, Barbosa, Desgranges, Pareyson, Dewey,
Larrosa Bondia, Medeiros, Bião “Favaretto, Durand, Pais, Benjamin, Gumbrecht,
Augé, Ubersfield e Guènon [...] Ribeiro, Canclini, Calabre e Gruman” e por
último “Pupo, Ferreira, Rosseto.” (2014:20)
1.3.Metodologia
Em sua metodologia, a pesquisadora traz três abordagens distintas, mas que se complementam ao decorrer da dissertação, logo, a pesquisa “apresenta múltiplas abordagens metodológicas. Configura-se em pesquisa de campo / pesquisa participativa / pesquisa-ação, dentro de uma abordagem quantitativa e qualitativa.” (2014:19). Dentro dessas abordagens metodológicas a pesquisadora se utilizou também de alguns “procedimentos de coleta de dados” (2014:19) e que se utiliza das ferramentas de: “questionários”, “entrevistas”, “diário de itinerância” e “registro audiovisual” (2014:19).
1.4.Aspectos
relevantes
Existem inúmeros pontos relevantes
dessa pesquisa para a minha pesquisa individual, porém, o que pode ser visto na
forma em que ela é estruturada, que também foi utilizada em parte nas pesquisas
a serem observadas a frente e que posso me utilizar são aspectos das abordagens
metodológicas como o a abordagem da pesquisa-ação/ pesquisa de campo e algumas
ferramentas como entrevistas semiestruturadas e registros audiovisuais.
Também foi importante observar que a forma
em que o sumário foi organizado é muito similar as pesquisas que serão
observadas adiante que seguem uma estrutura de: trazer os conceitos básicos que
permeiam a pesquisa, contextualizando-os e buscando os autores relevantes ao
tema e logo em seguida trazer os estudos de caso que por ventura fazem parte da
pesquisa. Como será visto a frente, elas não seguem necessariamente essa ordem linear,
mas ambos os sumários passam por esses pontos que julgo serem essenciais para
uma pesquisa tendo a mediação teatral como objeto.
E por último é importante ressaltar que
alguns autores e obras na bibliografia da autora podem ser vistos nos próximos
trabalhos a serem analisados e são bases para as pesquisas em mediação teatral
como: Flávio Desgranges, Maria Lucia Pupo, Walter Benjamin, Jown Dewey, Beatriz
Medeiros, Jorge Larrosa Bondia, Jaques Ranciere e Gilles Deleuze. Outro autor
que é exclusivo dessa pesquisa e que pretendo buscar para auxiliar na
construção da metodologia é o René Barbier com o livro “Pesquisa-ação”.
2. Experiência
e mediação em teatro: abandonar-se para não abandonar
Palavras-chave: Experiência. Espectador. Abandono. Mediação. Teatro.
A próxima dissertação a ser analisada será
o trabalho do pesquisador Glauber Coradasqui, orientado pela professora doutora
Roberta Matsumoto e defendido no ano de 2015. A dissertação é uma cartografia
onde o autor se põem a discutir os princípios da experiência e os fatores que
levam o espectador a abandonar uma obra (subjetivamente e/ou fisicamente). Após
o levantamento desses conceitos, o autor se põe a narrar suas experiências com
mediações teatrais no Festival de teatro Brasileiro e com base nisso sistematiza
um sistema de espelho na tentativa de aferir a contenção do abandono.
O pesquisador é também mediador e o estudo
de caso/narrativa proposto por ele ocorre no Festival de teatro brasileiro com
estudantes de periferia dos estados do Acre, Brasília, Espirito Santo e São
Paulo. Ao longo da narrativa, o autor cria um espelho da mediação com base no
aporte teórico proposto e busca aferir o abandono a partir desse “espelho”
criado. Logo, a pesquisa busca “gerar uma reflexão sobre a mediação como espaço
dialógico de reconhecimento de si e do outro que favorece a contenção desse
abandono.” (2015:6)
Experiência
e abandono são conceitos que se levados ao senso comum podem ser vistos de
maneira equivocada quando se fala da pesquisa em mediação e se pensa na recepção
de espetáculos por parte do público. Para que se saia do senso comum e busque
um aprofundamento nos conceitos o autor busca escopo no pensamento de “Heidegger,
Larossa, Dewey e dos ensaios de desmontagem de Desgranges; de experiência
estética, de Gumbrecht; de aisthesis e desígnio, segundo Medeiros; de conversão
da atenção, Kastrup, e comunidade emancipada, Rancière; e de mediação, a partir
de Bohner, Pupo, Coelho e Desgranges.” (2015:6)
2.1.Organização
da pesquisa
Ao observar a estrutura da dissertação, é possível
notar que ela também foi dívida em três capítulos. Cada subtópico da
dissertação é um “plano” onde autor pretende se aprofundar nos conceitos a
serem abordados.
O primeiro capitulo traz “a definição de
experiência [..] para entender de que modo tal definição redimensiona as
expectativas e os pressupostos em torno do contato do sujeito com uma obra de
arte” (2015:13). Nesse capitulo o autor inicia o seu diálogo com o conceito de
experiência trazido por Heidegger que pressupõem que uma experiência se faz com
algo e gera um atravessamento, logo em seguida completa o pensamento em
conversa com Larrosa Bondia trazendo os princípios e inibidores da experiência
e por fim chega no pensamento de Dewey para delimitar a experiência no campo
educacional e trazendo o conceito de devir pedagógico. Por fim ele traz: “a
noção de abandono como condição dupla do espectador: aquela que significa a
desativação dos inibidores e opera como mobilizadora da Serenidade – segundo
Heidegger, a partir de Larrosa (2013) e Gumbrecht (2010).” (2015:13)
Já em seu segundo capitulo, o autor traz o
conceito de mediação, desde o seu surgimento em 1980 na França como “justificativa,
vinculada ao estabelecimento de políticas públicas para a democratização do
acesso às produções artísticas.” (2015:13) O seu olhar segue em diálogo com
Bohner que configura a mediação como um terceiro espaço entre o palco e a
plateia, e os trabalhos de Pupo, Coelho, Chauí, e Santaella definindo o que
seria uma ação cultural e situando o objeto de pesquisa historicamente. Além
disso, ele também dialoga com Flávio Desgranges para situar a pratica da
mediação teatral no Brasil, observando os “ensaios de desmontagem” e a partir
desse dialogo cria o “espelho” que será utilizado no próximo capitulo como
ferramenta para coleta e sistematização de dados.
Em seu terceiro capitulo, o autor dialoga
com Walter Benjamin e traz o capitulo em formato de narrativa. Nele é narrado
três experiências da mediação no contexto escolar entre os anos de 2011 e 2014.
O autor narra cada experiência, faz a coleta de dados e traça um paralelo entre
elas e os conceitos de experiência e abandono descritos anteriormente.
2.2.Metodologia
O que chama atenção na estrutura proposta
por Coradasqui é também a sua metodologia, que inicialmente é cartográfica, mas
que se transforma com base no seu objeto de pesquisa. A elaboração de um
espelho para a coleta de dados sobre as mediações é um exemplo de como a
metodologia pode e deve se moldar ao caráter do objeto de pesquisa.
A estrutura de organização da pesquisa,
muito similar a proposta por Morais, me aponta um caminho de como organizar a
minha pesquisa: um aporte teórico que contextualiza conceitos e coloca a
mediação teatral em uma perspectiva histórica cultural e logo em seguida a
narração da experiência da pesquisa de campo.
Coradasqui, assim como Morais, criou um
questionário que foi distribuído aos estudantes com questões básicas sobre o
espetáculo que foi mediado. De qualquer forma, o questionário serviu como base
para o levantamento de dados a ser posto no espelho da mediação. Esse fato
também me aponta um caminho de como proceder no levantamento de dados sobre os
efeitos da mediação, lembrando o que foi dito por Coradasqui “que o
questionário deve se constituir na perspectiva de avaliar a mediação e não, a
experiência.” (2015:109)
2.3.Bibliografia
E por fim, Coradasqui me dá um aporte
teórico bem estruturado que servirá de base de pesquisa caso eu busque me
aprofundar em algum teórico especifico. Como foi dito anteriormente, alguns
teóricos são básicos no estudo desse objeto de pesquisa como é o caso de Flávio
Desgranges, Walter Benjamin, Jorge Larrosa Bondia, Jonh Dewey, Maria Lucia
Pupo, Beatriz Medeiros e Martin Heidegger.
3. A
mediação como (dilatação da) experiência estética: uma análise do projeto
mediato
Palavras-chave: Mediação. Teatro. Experiência estética. Espectador. Dilatação.
A terceira e última analise será do
projeto escrito por Arlene Von Sohsten no ano de 2016 orientado pelo professor
doutor Graça Veloso. A dissertação “tem como objetivo defender uma mediação
como dilatação dos sentidos e principalmente da experiência estética; bem como
inventar e apresentar caminhos para essa dilatação.” (2016:7) Ela tem como
objeto de estudo o Projeto “Mediato” e a pesquisadora se coloca como idealizadora
e coordenadora do projeto.
Na presente dissertação a autora se propõem
a ver a mediação como ferramenta para dilatação da experiência estética do
espectador ao ter o contato com uma obra e busca formas metodológicas de
aplicar essa dilatação no projeto que foi idealizado e executado por ela.
3.1.Bibliografia
Como escopo teórico e conceitual a autora dialoga
com “a experiência do olhar em Georges Didi-Huberman, a experiência de Jorge
Larrosa Bondía, as noções de estética e política em Jacques Rancière, o
conceito de narrador desenvolvido por Walter Benjamin, a ideia de mediação de
Flavio Desgranges, a aisthesis de Beatriz Medeiros e a aprendizagem inventiva
de Virgínia Kastrup. Além destes, Jorge das Graças Veloso, Maria Lúcia Pupo,
Biange Cabral, Clarice Lispector, Roland Barthes.” (2016:7)
Além de está em diálogo com esses teóricos,
ela busca no formato de entrevistas semiestruturadas em forma de tópico guia e
registros audiovisuais das mediações pré e pós espetáculo uma maneira de colher
dados para dar escopo a pesquisa. A dissertação é em formato narrativo em primeira
pessoa e os trechos dos registros audiovisuais assim como as entrevistas entram
em meio a narrativa com forma de contextualizar o leitor.
3.2.
Metodologia
O que pode explicar o formato narrativo com
entrevistas semiestruturadas foi a escolha da metodologia em formato etnográfico
que de acordo com a autora busca “a escuta de uma terceira voz: a voz do
sujeito da pesquisa, além da minha e de quem já falou sobre o assunto (a
literatura selecionada).” (2016:12)
Além disso, ela diz que a pesquisa bebe na
fonte da Etnocenologia, metodologia que tem como base a trajetória do
pesquisador e se divide nas seguintes fases: “vivência; apetência; competência;
objeto; e projeto.” (2016:12)
3.3.Organização
O trabalho é dividido em dois capítulos,
sendo que o primeiro é a contextualização do objeto de pesquisa (Mediato) e um
apanhado de outros projetos com o mesmo caráter. Vale ressaltar que dentre eles
estão os projetos e trabalhos já citados acima de Morais e Coradasqui, além de
outros como o projeto “Formação de Público” de Flávio Desgranges em São Paulo e
o Projeto “Cuida bem de mim” de Ney Oliveira na Bahia.
Em seu segundo capitulo a autora traz a
conceituação teórica se aprofundando nos conceitos de dilatação, experiência,
sentido, estética e narrativa. Após esse aporte teórico, a dissertação segue a
narrativa da experiência de mediação proposta pela “Mediato” demonstrando como
os conceitos abordados puderam ser aplicados na prática.
O que mais me chama o olhar na dissertação
de Sohsten é o objeto de pesquisa, pois também me tornei mediador fruto da “Mediato”
e buscarei analisar a mediação em sala de aula aplicadas no âmbito desse projeto,
assim como o levantamento dos projetos que trabalham com mediação no Brasil,
pois já é um local de fácil acesso aos trabalhos de outros pesquisadores e
mediadores caso seja necessário buscar sobre outros projetos.
4. Considerações
finais
Retomando o pensamento anterior, me parece
comum as três pesquisas a inserção de alguma experiência com a mediação, seja
buscando a contenção do abandono como é o caso de Coradasqui, a dilatação da
experiência como é o caso de Sohsten ou provocar o saber sensível no caso de Morais.
A dissertação de Morais e Sohsten
encontram no registro audiovisual e em entrevistas semiestruturadas ferramentas
para a coleta de dados enquanto Coradasqui abre mão do registro audiovisual, mas
em contra partida cria o “espelho” da mediação, de forma que consegue ter um
olhar mais enfático sobre o abandono – questão central de sua pesquisa.
Ambas as dissertações me apontam caminhos metodológicos, organizacionais e bibliográficos e me dão alternativas para dialogar com os pensadores do tema sem destoar da linguagem e metodologias já aplicadas a pesquisa com a mediação teatral.
4.1.Levantamento de aspectos das dissertações
Abaixo segue uma planilha organizando as
dissertações em: a- Nome; b- Pesquisador; c- Orientador; d- Ano de publicação; e-
Metodologia; f- Palavras chave
|
Titulo |
Pesquisador |
Orientador |
Ano
de publicação |
Metodologia
|
Palavras
chave |
|
Formação
de espectadores jovens e adultos |
Martha
Morais |
Marcus
Mota |
2014 |
pesquisa
de campo / pesquisa participativa / pesquisa-ação |
Espectador.
Recepção teatral. Gestão cultural. Experiência estética. |
|
Experiência
e mediação em teatro |
Glauber
Coradasqui |
Roberta
Matsumoto |
2015 |
Cartografia |
Experiência.
Espectador. Abandono. Mediação. Teatro. |
|
A mediação como (dilatação da) experiência estética |
Arlene
Von Sohsten |
Graça
Veloso |
2016 |
Etnografia |
Mediação.
Teatro. Experiência estética. Espectador. Dilatação. |
4.2. Bibliografia em comum
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______. John Dewey e o Ensino da Arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001.
BENJAMIM, Walter. Obras Escolhidas: Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994.
______. A obra de Arte na Era da Reprodutividade Técnica. In: Obras Escolhidas: Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BONDÍA, Jorge Larrosa. Notas Sobre Experiência e o Saber de Experiência. Tradução de João Wanderley Geraldi. Conferência proferida no I Seminário Internacional de Educação de Campinas, Universidade Estadual de Campinas, 2001.
______. Pedagogia Profana: Danças, Piruetas e Mascaradas. 5ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
COELHO, Teixeira. O que é Ação Cultural? São Paulo: Ed. Brasiliense, 2001.
DELEUZE, Gilles; GUATARRI, Félix. Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia. 2ª ed. São Paulo: Ed. 34, 1996.
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______.A Pedagogia do Espectador. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2010.
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______. A Inversão da Olhadela. São Paulo: Hucitec, 2012. DEWEY, John. A Arte Como Experiência. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
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LEHMANN, Hans-Thies. O Teatro Pós-Dramático. 2ª ed. São Paulo, CosacNaify,2010.
MEDEIROS, Maria Beatriz de. Aisthesis: Educação e Comunidades. Chapecó, RS: Argos, 2005.
PUPO, Maria Lúcia. Mediação Artística, Uma Tessitura em Processo. Revista Urdimento, nº 17, setembro de 2011. Pp.113-122.
RANCIÈRE, Jacques. O Mestre Ignorante: Cinco Lições Sobre a Emancipação Intelectual. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
______. A Partilha do Sensível: Estética e Política. São Paulo: Editora 34, 2005.
______. El Espectador Emancipado. Ellago Ensayo: Vila boa, 2010.
______.O Espectador Emancipado. In: Urdimento. Florianópolis: Programa de Pós-Graduação em Teatro / CEART/UDESC, vol. 1, n.15, 2010. pp. 107-122.
SANTAELLA,
Lúcia. (Arte) & (Cultura) equívocos do elitismo. São Paulo:
Cortez, 1995.
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